quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Fraternidade pelo FELIZ NATAL HO HO HO!!!!


Aproveitem bastante esse Natal miguxaaaaaaaaaaaaasssssssssssssss!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Meia Tigela

"Você tem visto ela por ai?"


Terça- feira, 20h30.


Após a primeira série de apresentações da Madonna no Brasil, cá estou eu em casa me servindo de sobremesa com o top20 da vh1 só com clipes da material girl depois de devorar meia lasanha. Já estava pensando em escrever algo sobre sua passagem por aqui e a minha ausência em todas as apresentações quando, lavando louça, fui invadida por um pensamento/questionamento desconcertante: sou uma fã de meia tigela?

Desde que penso em quando comecei a gostar conscientemente das coisas sempre existiu Madonna. No início com meu inglês tosco e inocente, uma tentativa de tornar as canções ao menos o mais foneticamente entendível possível, o primeiro disco de vinil (que charme), as revistas, as fitas gravadas das amigas mais dotadas (não tinha dinheiro para comprar todos os discos não, até porque minha mãe nunca fez esforço para me alimentar de Madonna "não sei porque Íldima gosta dessa mulher..."), e o primeiro de outros cds. Até que em 93, quando ela veio pela primeira vez ao Brasil, o primeiro trauma. Marcada pela impossibilidade de ir (tinha 12 anos) fui ver a transmissão com Manu na casa de minha madrinha. No início do show Madonna entra se esfregando em um globo brilhante, instantes depois beija uma dançarina na boca, logo logo...eita, imita movimentos de uma relação sexual e insinua uma masturbação em uma cama vermelha junto a outra dançarina e então "leeeelaaa, minha filha vamos desligar? vocês não acham que isso está demais para vocês não?"acreditem. Essas palavras foram pronunciadas pelo bloco de gelo na época encarnado na figura da minha madrinha. Ai, pimba! Tchau Madonna.

Apagam-se as luzes, corte para o futuro.

Hoje como uma fã normal tenho toda a discografia e videografia (graças ao amado), canto as canções sem me expor ao ridículo e querendo ou não acabo sabendo o que se passa em sua vida, mas aos 27 anos não fui nem vou vê-la em suas 5 apresentações no Brasil este mês e o pior (será?) não estou me sentindo mal por isso. Daí o questionamento: Sou uma fã de meia tigela?

Aconteceu o mesmo em 2006 com o Pearl Jam. Apesar de estar envolvida em uma circunstância completamente diferente (onde não foi porque eu não quis, mas porque não pude) fica a sensação de que faço isso para quem sabe olhar para tras e perceber a diferença da necessidade de "ter" que fazer e "querer" fazer.

Gostar de um artista, sentir-se feliz com o seu trabalho e integrado ao que ele oferece, merece passar obrigatoriamente por classificações? Não seguir a massa, o caminho "natural" de um fã, me faz ser menos fã? Afinal, fazemos esses sacrifícios por nós ou para os outros?

São perguntas que já sabemos as respostas antes mesmo delas existirem. Nesta situação penso nos sacrifícios desmedidos das pessoas que vão ou que já foram. Quanto vale o tão falado "instante mágico"? O povo sofre para comprar o ingresso, sofre para pegar um lugar na fila, sofre para entrar, sofre para achar um lugar bom durante o show para se espremer durante duas horas e ver um pontinho saltitante a metros e metros de distância meio a cabeças e corpos suados. A questão que mais me intriga é entender o que move esse povo a essa odisséia desgastante para ver um ídolo. Teria mil respostas calorosas a dar, mas só uma tem valor pra mim: reviver sentimentos.

Percebo que muitas dessas figuras passeiam no meu e em muitos imaginários, principalmente por fortalecer as conexões que remetem a momentos especiais, dentro da nossa infância e juventude junto, muitas vezes, de pessoas que fizeram parte desses momentos. Lembrar dessa Madonna é viajar num tempo maravilhoso que sem um estímulo podem se perder nas gavetinhas do cérebro para sempre. Ouvir essas canções favorece que as sinapses fracas se fortaleçam, e o acesso a essas memórias se eternizem. Outra coisa importante é que grande parte (ou toda) magia vem de estar com quem se ama ou ao menos sintonizado com quem está por perto. No fim não é o artista quem faz a festa, somos nós e o nosso comportamento neste espaço. Este sim é um prazer impagável.

Todos esses nomes e formas que Madonna toma, mudando constantemente, sendo de vanguarda, reinventando-se, são suas características que mais me agradam e me mantém conectada a sua essência de artista, mas confesso que essa Madonna pós-filhos, cabala, casamento inglês, cabala, livro infantil, cabala, senhora em Londres e mais cabala não me encanta tanto quanto a Madonna que brotou de um bolo vestida de noiva cantando Like a Virgin, da cantora de cabelos curtos e cara promiscua de Erotica, ou da figurinha convidativa em Express Yourself. Eu sinto falta da loucura desmedida e ares de segredos que ela exalava. Eu sei, eu sei, o tempo passa e ela continua com um pique incrível, mas alguma coisa que era latente está hibernando e é disso que sinto falta. Sim, ainda gosto dessa Madonna de "Sticky and Sweet", mas não sei ao certo onde nela vive a Madonna de "The Girlie Show".

Isso me ajuda a ficar de boas. Assito pela TV, compro DVD e me divirto também. Ah, e sobre a minha pergunta, sigo sem me preocupar. Cada um do seu jeito vive suas coisas, cada fã a sua maneira, eu estou feliz com minhas doses homeopáticas. Sim, doses homeopáticas fazem bem, porque muitas vezes uma tigela cheia pode causar muita indigestão.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Desmotivado
Mã... Eu e Rye e Takedinha fomos comer ravioli no Iguatemi hoje! Faltou você!!!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O tradutor de sentimentos

Há alguns sentimentos que você simplesmente não consegue explicar. Já é difícil falar dos que já têm nome, como amor, raiva, alegria ou tristeza. Pior ainda aqueles que não têm expressões idiomáticas que os denominem. Às vezes é tão difícil para uma pessoa entender o que ela própria sente, quanto mais explicar para os outros.

Imaginem um tradutor de sentimentos... Aquele que pudesse demonstrar exatamente o que se sente, sem entretanto "contaminar" as pessoas. Apenas uma forma de fazê-las saber exatamente do que falamos. Imagine que máquina maravilhosa. Uma máquina que mostraria como nos sentimos com fragrâncias que nos lembram momentos bons da nossa infância, músicas que nos fazem recordar nossa primeira paixãozinha de adolescência, rir com o sorriso de um bebezinho.

Uma máquina pra explicar o inexplicável...

Pensando bem... Ainda bem que ela não existe, afinal o que seria dos poetas?


(Imagen obtida em http://intellectdeluxes.zip.net)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Queime depois de ler

"Osbourne Cox!"

Como não poderia deixar de ser, meu primeiro post pra valer vai ser sobre tchan tchan tchan tchan : Cinema. Aê, quem não sabia!


Diferente de outros diretores que mergulham em insônias, interrompem suas sinapses e ganham fios de cabelo branco antes do tempo confabulando com amigos imaginários sobre uma nova fórmula para superar o sucesso de um filme anterior (quando há), principalmente quando este leva uma estatueta de um homenzinho para sua prateleira, os irmãos Coen (Ethan e Joel) seguem na rica estrada da contra-mão. Depois do prodigioso Onde os fracos não tem vez apresentam um filme que desconsidera qualquer expectativa. Queime depois de ler é a primeira vista um filme estupidamente sobre o nada tal qual sua razão de ser: a insanidade do simplesmente ser.

Depois de se acomodar na cadeira, um olhar mais cuidadoso vai fazer saltar das entrelinhas o entendimento da frase que divide espaço com os atores e o título no cartaz do filme: "A inteligência é relativa" revela para os seres além-Coens a essência magna desse filme: falar do absurdo possível que nos rodeia cotidianamente.

A história é sobre um cd com as memórias secretas de um ex-agente da CIA, Osborne Cox (John Malkovich) copiado do computador pela esposa Katie (Tilda Swinton) em processo de divórcio para ficar com o amante Pfarrer (George Clooney), que vai parar nas mãos do personal trainer Chad (Brad Pitt) e sua colega de trabalho Linda (Frances McDormand) obcecada pelo desejo de fazer cirurgias plásticas, fará de tudo para alcançar seu objetivo... o resto só assitindo para saber. Parece de imediato absurdo? Pois essa é a graça. A partir daí tudo é tão inaceitável por uma lógica tradicional quanto possível por uma lógica real. Somos invadidos por um universo onde a força motriz é visivelmente absurda, mas evidenciada diariamente. Basta perder cinco minutos de uma tarde de domingo para assitirmos pessoas submetendo-se ao ridículo em programas de auditório por muito menos. Dia desses vi na tv um cara que falava as palavras ao contrário. No final da sua "apresentação" ele deixou seu contato telefônico para shows. Shows? Sim, shows! Acredite, tem gente que paga para ver isso. PeloamordeDeus minha gente...não precisamos nem sair de casa para vermos o show de bizarrices cotidianas. Daí a beleza e brilhantismo dos Coen em Queime depois de ler: falar do absurdo, do desprezível, do ignóbil, mas fortemente possível de uma maneira sarcástica, lúcida, divertida e inteligente, traços peculiares que podem ser notados também em Fargo e E ai meu irmão cadê você.

Queime depois de ler é ainda uma crítica sutil a nossa sociedade e seus valores com uma doce pitada de humor negro e pessimista ao tempo que fica ainda melhor quando as luzes se acendem e deixamos o cinema levando a história e criando uma discursão em uma mesa de bar, no sofá de casa ou até mesmo um blog de amigas.

Mas se ainda assim você quiser continuar acreditando que os irmãos são dois lelés da cuca, dê um crédito a fabulosa seleção de atores e vá ver Brad Pitt, impagável como o personal trainer mais escrachado, fiel e bom samaritano que existiu, o sempre exato John Malkovich eternizando seu "what fuck?", o retorno de George Clooney à comédia de forma despretenciosa com seu personagem canastrão e neurótico resumido na sua cara constante de "é comigo mesmo?" e a Tilda Swinton como a esposa infiel mais crível que poderia aparecer no cinema. Personagens clichês? Sim e porquê não? A grande sacanda dos Coen neste como em outros de seus filmes é mostrar, e com mérito, que o ridículo passa fortemente pelo comum.


tetéeeeias amadas

Sim sim amiga nai...o velho e amado percursor do arrocha, sem esquecer que em Clube da Luta apresenta a batidinha clássica durante uma boa parte do filme. Para quem nunca prestou atenção, só é deixar o menu do dvd rolando que você vai se sentir no meio de uma praça em Candeias City...sucesso!

Sejamos bem-vindas....

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pois é amigas...

Está no ar finalmente, com esse nome armengado, rsrsrs... Por enquanto vamos engravidadas do nome definitivo, combinamos assim, uma hora ele nasce...

Pois, como eu ia dizendo, acho que não poderia de deixar de relembrar que graças a Ildi descobrimos o verdadeiro percursor do arrocha... Sim, é ele, Patrick! Lembremos daquela tarde de Dirty Dancing, foi bão dimais da conta!

Beijos meninas!!!